Protocolo do Rendimento Social de Inserção

A 1 de Setembro de 1999, foi assinado um acordo de cooperação entre a Santa Casa da Misericórdia das Lajes do Pico e o Instituto de Ação Social, que permitiu a concepção da primeira equipa de acompanhamento de famílias beneficiárias de RSI na ilha do Pico, na altura constituída por 6 ajudantes sociofamiliares.

Este grande passo realizado, assumiu uma preponderância fundamental na criação de respostas sociais que ultrapassam a garantia mínima de subsistência para se consolidarem em torno de uma garantia de inserção social.

Em 2009, esta estratégia de intervenção foi optimizada com a conversão deste acordo de cooperação num protocolo celebrado entre esta instituição e o Instituto da Ação Social, o que se refletiu numa especialização das equipas de intervenção no âmbito do RSI, através da inclusão de técnicos das áreas Sociais e Humanas.

Coadjuvadas com esta orientação técnica as ajudantes sociofamiliares, principais elos de ligação com as famílias, viram alargados os seus horizontes e as suas estratégias de intervenção, numa perspectiva de agarrarem novos desafios, acompanhando os beneficiários lado-a-lado numa delineação de novos projetos de vida.

Refletindo sobre este percurso de acompanhamento sócio-familiar, podemos dizer que a maioria das famílias beneficiárias de RSI está mais informada, segura e confiante, o que se tem traduzido muitas vezes na autonomização de agregados familiares e na vitória desta equipa de trabalho. Nesta, orgulhosamente, se inclui a Santa Casa da Misericórdia das Lajes do Pico que, com mais esta resposta social, considera ter contribuído ao longo do tempo, para que a construção de sonhos e a qualidade de vida não sejam determinados pela condição social.